Roteiro de 3 dias em Marrakesh, a “Cidade Vermelha”.

Por que viajar para o Marrocos?

Um país com uma cultura bastante diferente da nossa e este seria um dos principais motivos que já valeria a visita mas, além da rica cultura, é um dos países onde se localiza o maior deserto quente do mundo: o Saara. Quem vai a Marrakesh com tempo, é super indicado que aproveite para fazer uma excursão ao deserto e, para os mais aventureiros, por que não até mesmo um acampamento com pernoite por lá?

Um pouco sobre Marrocos

O Marrocos é um país de muitas cores e o mais curioso é que algumas das maiores cidades são conhecidas por elas! Você sabia que Marrakesh é a cidade vermelha? Casablanca é a “Cidade Branca”, Chefchaouen é conhecida por seus tons azul e assim por diante.

As cores podem igualmente serem vistas nas roupas das mulheres, uma curiosidade é que, diferente do Ocidente, o branco é a cor do luto. As mulheres que perdem seus maridos podem chegar a passar 40 dias vestindo branco.

Outra informação é que a bandeira do Marrocos é vermelha com um pentagrama verde ao centro, tais cores são tradicionais nas bandeiras da maioria dos países árabes, pois o vermelho representa a realeza do profeta Maomé e o verde, o islamismo, que é a religião predominante no país.

Bandeira Marrocos

O país fica na região conhecida por Magrebe, assim como Líbia, Tunísia, Mauritânia e Argélia. Consiste na parte noroeste da África e é uma região estratégica que faz limite com o Mar Mediterrânio, Oceano Atlântico e em seu interior, é cortada pelo deserto do Saara e Cordilheira do Atlas. Por esse motivo, sempre foi cenário de disputas de diversos povos.

O povo berbere é a base da cultura, até hoje parte da população tem esta origem. Já Marrakesh foi fundada por um militar da dinastia Almorávida em 1.062, que transformou a cidade em um grande centro cultural e religioso, construindo mesquitas, palácios e madraças (escolas corânicas). Entre 1912 e 1956 o Reino do Marrocos foi invadido pelos franceses que o transformaram em um Protetorado.

Esse breve resumo é importante para que você conheça as origens e influências locais antes da sua visita.

Quando ir

Pode ser visitado o ano todo, mas saiba que nos meses de julho e agosto o calor é sufocante! O meses de março a maio e setembro a novembro são os mais indicados, quando o calor já deu uma trégua. Lembre-se que esta é uma região de deserto, portanto, com grande amplitude térmica: dias quentes e noites mais frias, no inverno, podendo chegar a mínimas de 6ºC durante à noite.

Vale checar se o período que você deseja visitar Marrakesh cai durante o Ramadan. Este é um mês sagrado para os muçulmanos, que varia a cada ano e corresponde ao 9º mês do calendário islâmico (de acordo com os ciclos lunares). É neste período que boa parte da população jejua entre a alvorada e o pôr do sol, por isso muitos restaurantes podem estar fechados e até mesmo serviços do hotéis podem ser afetados, portanto, fique atento a estes detalhes na hora do planejamento.

Durante esse período, evite beber água ou se alimentar na rua, em frente aos marroquinos, principalmente os mais velhos.

Os próximos acontecerão em:

  • 2022: 2 de abril – 1 de maio
  • 2023: 23 de março – 20 de abril

Como chegar lá?

Desde o Brasil não há vôos direto para Marrakesh, algumas opções são os vôos da TAP até Lisboa, em Portugal e de lá para Marrakesh (com a própria TAP, Royal Air Marroc ou até mesmo opções de low cost como a Easyjet, Vueling ou Ryanair) ou com Iberia do Brasil até Madrid, em seguida para Marrakesh. Existem vôos low cost em outros países europeus também, vale conferir as opções antes de ir através de sites de busca como Skyscanner ou mesmo diretamente nos sites das low costs mencionadas.

O que saber antes de ir/curiosidades?

Essa parte será dividida em tópicos para facilitar:

  • Negocie: a primeira dica e informação importante de se ter em conta antes de uma visita é: sempre pechinche. É algo comum nas mais variadas lojas e os marroquinos já esperam por isso, então o primeiro preço que oferecem é o mais alto, quanto maior sua paciência para a negociação, melhores preços você terá.
  • Vestimenta: para mulheres é recomendado evitar roupas curtas como shorts e saias (o que pode ser um desafio por conta das altas temperaturas) e até mesmo blusas regatas ou muito decotadas, além de evitar olhares nada discretos, é importante demonstrar respeito pela cultura local. Por experiência própria, o Marrocos não é um destino que eu indicaria para mulheres que se aventuram sozinhas. Não que seja um país violento, mas passei por alguns momentos constrangedores, sem falar nos olhares constantes e “cantadas” nas ruas. Prefira ir em grupo ou acompanhada.
  • Água somente engarrafada, se possível até mesmo para escovar os dentes, pois a água das torneiras não é potável. Assim você evita possíveis desconfortos gástricos (e não deixe de levar remédio para o estômago / intestino como precaução).
  • Gorjetas são sempre esperadas, para qualquer tipo de serviço.
  • Chamada para oração: acontece durante o período do Ramadan e é impossível não ouvir os auto-falantes da mesquita principal emitindo os chamados diariamente para oração, são 5 no total, conhecidos como Adhan.
  • Cuidado ao fotografar as pessoas, especialmente mulheres e crianças. Ao tentar fotografar uma cena comum do cotidiano e ser notado, em geral os marroquinos ficam bastante irritados e podem pedir dinheiro pela foto ou responder a isso de forma bastante grosseira.
  • Caso queira comprar um chip de celular, existem 3 principais operadoras: a Maroc Telecom, Inwi e Orange. Você pode pedir dicas para o seu hotel, sobre qual operadora eles indicam no momento da sua viagem e assim, ao chegar lá já saber qual escolher para fechar seu plano pré-pago.
  • Fique atento(a) aos “guias” e passeios oferecidos, prefira uma agência com procedência (abuse do Google e Tripadvisor) ou, de novo, peça sugestão do seu hotel, assim você evita cair em possíveis golpes, já que é extremamente comum as pessoas oferecerem esse tipo de serviço por onde você andar. Mas esteja ciente que nem todos são realmente guias certificados e você facilmente pode cair em um golpe.
  • Não use a mão esquerda para comer ou cumprimentar, pois ela é considerada a “mão da higiene pessoal”, logo, “suja”.
  • Atenção às bolsas e mochilas e evite “ostentar”, a Medina é um local simples, dificilmente você sofrerá um assalto violento, mas golpes e “pick-pockets” (famosos trombadinhas) podem ser comuns.

Câmbio de moeda

Acredito que não será fácil encontrar dirham marroquino para câmbio no Brasil ou algum país Europeu, então a dica é que você troque reais por euros ou dólares antes da sua viagem (preferencialmente euro) e, ao chegar no Marrocos, compre moeda local. Não leve real para o Marrocos, será muito difícil realizar a troca.

Chegando no aeroporto, já troque parte do dinheiro, pelo menos o suficiente para os primeiros dias, isso te dará segurança e comodidade, lembrando que você precisará pegar um taxi até o seu hotel. Uma vez no centro, ao redor da praça Jemaa el-Fna existem várias casas de câmbio com cotações normalmente melhores que no aeroporto. Apenas fique atento e só troque dinheiro em locais autorizados para evitar dores de cabeça.

Importante: jamais saia do Marrocos levando dirhams! É restrito por lei e, portanto, retirar dinheiro do país é considerado crime local.

Sempre prefira pagar em espécie, evitando cartões de crédito que cobrarão impostos posteriormente (como IOF), da mesma forma, se possível, evite sacar dinheiro dos caixas automáticos com cartão internacional, pois ali também são cobradas taxas.

DICA: não deixe todo seu dinheiro em uma única bolsa, divida em duas ou três quantias e sempre carregue-as com você (nada de deixar dinheiro na mala despachada!).

Como se locomover

Boa parte das atrações se encontram na Medina, que é a parte central e amuralhada de Marrakesh. Ali não entram carros, portanto prepare-se para andar bastante.

Já para os lugares um pouco mais distantes, o ideal é pegar táxi. Existem duas modalidades de táxi: individual (petit) e o coletivo (grand). Este segundo é mais barato, porém, você divide a viagem com outros desconhecidos.

Negocie o valor antes da corrida (e de novo: pechinche! O “primeiro lance” do motorista normalmente é bastante acima da média) e certifique-se de estejam falando em dirham, não em euro. Ao final, na hora de pagar, procure pagar o montante mais próximo do combinado, pois pode acontecer do motorista se recusar a devolver troco.

Atenção aos golpes! Se você for se hospedar na Medina é muito comum, ainda no aeroporto você combinar com o taxista que o leve até lá, o que pode acontecer (e inclusive foi o que aconteceu comigo e meus amigos) é que, já que carros não podem entrar na Medina, o taxista te deixa em uma das entradas onde alguns homens já estarão aguardando e se oferecendo para levá-los até seu hotel e depois cobrarão por isso. Então você terá que caminhar até lá (cheio de malas!).

A Medina é como um labirinto, como chegamos em Marrakech à noite, realmente seria muito difícil encontrar nosso hotel sozinhos, mas se posso recomendar algo é que combinem antes com seu hotel / hostel o transfer. Assim você evita esse tipo de golpe.

Onde se hospedar

Hospedar-se no Marrocos, em geral, é bastante econômico. Você consegue ótimas opções a preços muito bons em localizações igualmente boas.

Se optar por se hospedar na Medina, esteja ciente que irá caminhar bastante, os cheiros e sons nem sempre são agradáveis, mas muito provavelmente terá uma experiência mais legítima. Nós ficamos no Hostel da rede Equity Point ($$) e recomendamos! Ele fica a 5 minutos de caminhada da Praça Jemaa el-Fna.

Equity Point Hostel Marrakesh
Café da manhã
Vista da Medina, pasmem: com tempo de chuva e raios

Existem também boas opções fora da Medina (o bairro de Gueliz é um exemplo), mas próxima das principais atrações, então realmente será uma questão de gosto.

Alguns hotéis e hostels no centro histórico (Medina) funcionam em um pequeno palácio onde famílias ricas costumavam morar, estes são conhecidos por riads. Há outros, porém, em antigas residências fortificadas dos povos berberes, podendo variar de estilos mais simples ou luxuosos, são conhecidas como kasbahs. Ambas as opções são válidas para quem busca uma experiência única.

Vida noturna

Apesar do consumo proibido de bebida alcoólica pelos muçulmanos, não significa que não existam baladas no Marrocos.

Você pode iniciar a noite com um passeio na praça Jemaa el-Fna, normalmente bem movimentada, ali encontrará muitas barraquinhas e restaurantes, além de atrações das mais variadas (de “cobras dançantes” a pirofagia e outros artistas). Caso esteja procurando por restaurantes ainda mais animados, com bandas tocando todo tipo de música e baladas, recomendamos seguir para os bairros de Gueliz e Hivernage.

Outra opção é o elegante bar / restaurante Bo&Zin, com boa música e boa comida (https://www.bo-zin.com/en/).

Dicas gerais (drop-down, boletos turísticos, souvenirs, etc.)

Para compras em geral, a dica é muito simples: perca-se pelo souk! Você encontrará de tudo ali, desde roupas, joias, tecidos em geral, especiarias, decoração e souvenirs. Eu não pude deixar de trazer comigo um mini narguilé e um tecido de turbante (que uso como echarpe no inverno).

E mais uma vez vale reforçar: sempre negocie! Pode até ser irritante em certo ponto, mas é assim que funciona ali, tanto que os produtos não têm etiquetas com preço.

Dicas mala (o que vestir)

O Marrocos é um país turístico, portanto, com certa flexibilidade quanto à vestimenta. Para os homens não há tantas restrições, já as mulheres não precisam de muito para chamarem a atenção. Por isso, prefira roupas que não marquem tanto o corpo, calças e saias mais longas e largas, nada de decote e sempre leve um xale com você, para o caso de precisar.

Apesar de preferir roupas longas, como faz muito calor, tecidos leves são indicados.

Para mais dicas sobre malas, leia esse post.

O que comer

Cuscuz marroquino: consiste em semolina de trigo e pode ser preparado com carnes, frutas secas e legumes.

Tajine: é um cozido de legumes com carne, como um grande ensopado. Principalmente utilizam frango ou cordeiro, mas também podem ser encontradas opções vegetarianas. É tipicamente servido em uma panela de mesmo nome, feita de barro e com a tampa em formato de cone.

Pão berbere (ou pão marroquino): ao se sentar na mesa em um restaurante já irá receber uma cestinha de pães artesanais feitos basicamente com farinha de trigo, sêmola e água, assados no forno de barro.

Chá de menta: muito provavelmente será oferecido no seu hotel e ao final de uma refeição nos restaurantes. Uma das bebidas mais consumidas do país e carrega toda uma cerimônia por trás, já que é bastante comum os marroquinos se reunirem para papear e tomar chá.

Chá depois do almoço

Frutas e doces nas ruas: diferentes tipos de frutas e doces podem ser encontrados nas barraquinhas de rua, apenas fique atento à higiene do local.


Roteiro turístico

Quantos dias ficar

Se você sairá do Brasil com destino ao Marrocos, imagino que terá ao menos 10 dias para desbravar as principais cidades.

Eu estava morando na Europa, portanto, passamos 3 dias apenas em Marrakesh, eu diria que é o tempo ideal para conhecer a cidade, mas com alguns dias a mais você pode optar por alguns passeios de um dia como para o Vale do Ourika que fica a aproximadamente 1h de carro de Marrakesh ou para Essaouira, a 2:30h de carro.

Além disso, existe também a excursão para o deserto do Saara com opção de dormir em barracas no deserto ou mesmo pousadas em Merzouga, uma cidade bem próxima ao deserto.

Infelizmente não fizemos estes passeios, mas quem sabe da próxima vez?

1º dia

Medina: como nosso hostel ficava no meio da Medina, iniciamos o dia explorando essa região. Sem pressa, entramos em muitas lojinhas, de decoração, jóias, tecidos, por ali você encontra de tudo. Também é interessante observar o dia-a-dia dos locais e os diferentes cenários.

É fácil se perder na Medina, que mais parece um labirinto de lojas
E as cores!

Praça Jemaa el-Fna: Seguimos a caminhada até a enorme praça que é o coração da cidade. Com barracas de frutas e sucos naturais (não deixe de provar o suco de laranja em uma das barracas!), animais são exibidos e você pode até mesmo fazer um passeio de carroça. A praça fica ainda mais agitada durante à noite, então a sugestão é ir no finalzinho da tarde ou até mesmo retornar pela noite.

Tanto a Medina quanto a praça merecem ser apreciadas com calma, é tanta coisa acontecendo que você pode passar o dia apenas por ali, se ambientando e já adquirindo uns souvenires.

Praça Jemaa el-Fna
Tentando tirar a foto no meio da muvuca rs

Mesquita Koutoubia: Última parada do primeiro dia foi a Mesquita Koutoubia, cujo minarete de 69m é a construção mais alta (sendo proibido qualquer construção mais alta que ela) e um dos mais importantes monumentos da cidade. O nome vem do árabe e faz referência à palavra livreiro, pois antigamente ela era cercada por vendedores de livros e manuscritos. É permitida a entrada de muçulmanos apenas.

Mesquita Koutoubia

2º dia

Palácio Bahia: Idealizado pelo vizir do sultão Abdelaziz Si Moussa e construído no século XIX em estilo marroquino. Possui 150 quartos (todos vazios, pois foram saquados após a morte do vizir), alguns pátios e jardins lindíssimos. O nome do palácio significa “o belo” ou “a bela” e é uma construção que vale a pena ser visitada.

Entrada do Palácio

Saindo do Palácio Bahia, fizemos uma parada em uma loja de tecidos e turbantes que nos chamou a atenção. O vendedor, muito atencioso, nos explicou como funcionava o tradicional processo de tingimento dos tecidos e nos deu uma aula de como “amarrar” seu turbante. Explicando que ele é muito utilizado nos desertos para proteger a cabeça do sol forte e também cobrindo nariz e boca, protegendo da areia do deserto.

No estilo marroquino

É na cidade de Fez onde ficam os maiores curtumes, tanques que consistem em buracos cavados no solo de pedra como se fossem grandes colmeias e ali são realizados os processos massivos de tingimento de peles, mas também é possível encontrá-los em Marrakesh, apesar de bem menores e não tão arrumados como os de Fez. Nós não fomos, mas caso opte pela visita, prepare-se pois o cheiro é bastante forte e se intensifica por conta do calor. Apesar de não serem locais preparados para turistas, os trabalhadores estão acostumados a recebê-los e cobram pelas fotos, por isso negocie o valor e deixe para pagar assim que finalizadas as fotos, sempre agradecendo pela oportunidade.

Palácio el Badi: o palácio, hoje em ruínas, foi construído no século XVI pelo sultão Ahmed al-Mansour após a vitória sobre os portugueses da Batalha dos Três Reis. Infelizmente foi destruido e saqueado no século XVII pelo sultão Ismail Ibn Sharif ao decidir pela transferência da capital de Marrakesh para Meknes. Mesmo assim, pelas ruínas é possível ter uma ideia da dimensão do lugar, dizem que El Badii (que significa “O Incomparável”) contava com 300 quartos decorados com ouro, cristais e pedras preciosas.

Tumbas Saadianas: Infelizmente não chegamos a visitá-las, mas também uma parada bastante famosa. Neste mausoléu ficam mais de 100 tumbas decoradas com formatos de mozaico construídas no final do século XVI, onde foram enterrados os membros da dinastia saadiana. A construção é dividida em 3 partes, sendo que a principal delas possui 12 colunas e é onde o sultão Ahmad al-Mansur e sua família estão enterrados.

Jardim Menara: Consiste em um grande lago rodeado por oliveiras e pomares. O lago serve como sistema de irrigação para as lavouras, abastecidos por canais de 30km que trazem água das montanhas. Como não tem muito onde se esconder do sol, em dias muito quentes pode não ser uma opção agradável, ou talvez prefira ir mais no fim da tarde.

3º dia

Cuba Almorávida: Construída no século XI, é atualmente a única construção em estilo almorávida de Marrakech. Uma das primeiras fontes da cidade e durante séculos serviu como abastecimento de água para a população da cidade e seus animais. Também é conhecida commo Cuba Badine ou Barudine.

A foto não está muito boa, mas é possível ver a cuba ao fundo

Museu de Marrakesh: Mais uma construção lindíssima em estilo mourisco que abriga o museu desde 1997. Antes disso, já serviu como residência e até colégio feminino.

O destaque vai para o seu pátio, rodeado de quartos nos quais ficam expostos peças arqueológicaas, armas, tecidos, mobiliário e diversos artefatos tradicionais do Marrocos. Ali também são encontradas algumas mostras temporárias, bem como concertos, apresentações de teatro e dança.

Entrada do museu

Madraça Ben Youssef: Fica coladinha com o museu. Como comentei, uma madraça é um colégio muçulmano de ensino superior, esta especificamente é a mais importante e a maior do Marrocos, com 130 quartos e capacidade de hospedar 900 estudantes.

Exterior da madraça

Jardim Majorelle: A última parada é um pouco mais afastada, é possível chegar à pé ou pegar um taxi até o Jardim Majorelle. Associado a um “oásis”, esse lindo jardim botânico possui uma construção em um tom vibrante de azul que se destaca na Cidade Vermelha. Nomeado a partir de seu fundador, o pintor francês Jacques Majorelle (1886-1962), que se inspirou nos jardins islâmicos e levou 40 anos para finalizá-lo. Em 1980 o famoso estilista Yves Saint-Laurent e seu companheiro Pierre Bergé compraram e restauraram o local. Ali também funciona um museu berbere, uma café, uma livraria e a Love Gallery com cartazes de algumas coleções de Saint-Laurent.

Seguimos à pé pela larga Av. Mohamed V
O azul vibrante se destaca entre os cactos e outras plantas
Love Gallery

Países que dá pra conhecer junto

Como você provavelmente fará uma escala na Europa, vale juntar a visita do Marrocos com Espanha ou Portugal.

Aproveite e confira nossos roteiros para esses países!


Aline Mirante apaixonada por viagens, yoga e meditação. Originalmente de São Paulo, mas já morei na Alemanha e minha base hoje é a Dinamarca. Compartilhar minhas experiências foi a forma que encontrei de reviver minhas memórias e inspirar as pessoas a irem em busca de novas aventuras.

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