Portugal em um fim de semana

Roteiro de um dia em Lisboa e um dia em Porto

Por que viajar para Portugal?

É muito bacana conhecer um país com tantas semelhanças e, ao mesmo tempo tantas diferenças do nosso. Em Portugal me senti em casa, as pessoas são acolhedoras e engraçadas, o clima é agradável e tem muita, mas muita história que a gente aprendeu na época de escola, sem falar na arquitetura e gastronomia incríveis. Isso porque não tivemos (ainda) a oportunidade de conhecer as praias, essas ficarão para uma próxima.

Um pouco sobre Portugal

Assim como o restante da Europa, Portugal é um país muito seguro (apenas atenção aos pickpockets, “trombadinhas”, mais frequentes nas cidades mais turísticas), com excelente infra-estrutura e meios de transporte. Mesmo estando na zona do Euro, em geral, é um país mais barato e, claro, para quem não fala outra língua, uma excelente opção de destino!

Quando ir

Pode ser visitado o ano todo, mas se sua intenção é visitar as praias, atenção à alta temporada do verão Europeu, que é entre final de julho e setembro, principalmente mês de agosto. Se você prefere evitar preços mais elevados e lugares com muita gente, talvez prefira visitar em outros meses. 

Como chegar lá?

Se você já estiver na Europa, pode chegar tanto por terra (trem), quanto por avião, inclusive com opções de low cost (eu fui para lá de Ryanair). Se você está no Brasil e vai para Portugal, ai ficar feliz em saber que os vôos mais baratos do Brasil para a Europa é para Lisboa, inlusive vôos diretos operados pela TAP e Azul.

Como chegar em Porto?

Se você já estiver na Europa, pode chegar tanto por terra (trem), quanto por avião, inclusive com opções de low cost (eu fui para lá de Ryanair). Se você está no Brasil e vai para Portugal, vai ficar feliz em saber que os vôos mais baratos do Brasil para a Europa é para Lisboa, inlusive vôos diretos operados pela TAP e Azul.

De Lisboa a Porto

De carro: caso tenha alugado, são ~312km de distância entre as duas cidades, pode também optar por um Uber ou táxi.

Ônibus: a viagem dura cerca de 3:30h, operada pela companhia Rede Expressos e pode ser uma boa opção para quem deixou para a última hora.

Trem: a forma mais prática para esse trajeto. Você pode optar tanto pelo Alfa Pendular, que é a opção mais rápida (e possivelmente mais cara também), pelos trens Intercidades (IC) que fazem mais paradas, ou os trens Regionais (R), que são os mais simples e lentos. Mais detalhes e para comprar as passagens, visite o site https://www.cp.pt/passageiros/pt.

Para se inspirar antes de ir

Sigam o perfil @oportoencanta por Rita Branco. Ela mora no Porto e compartilha dicas além do óbvio!  

Câmbio de moeda

Os europeus em geral não têm tanto costume de usar cartão como nós, a maior parte dos serviços é paga em notas, portanto, leve dinheiro em espécie.

Você pode trocar reais por euros tanto aqui no Brasil (no geral, essa é a opção mais indicada) quanto ao chegar em Portugal. Se optar pela segunda opção, recomendamos porém, que leve um mínimo de euro em espécie já trocados para o caso de alguma emergência. Eu costumo levar o suficiente para um ou dois dias sem precisar trocar (para Portugal, pode-se considerar uma média de 150€ para os dois primeiros dias para ter uma segurança maior), pois dependendo do horário ou dia de chegada (tipo fim de semana), pode ser que não encontre casas de câmbio abertas. Se possível, prefira casas de câmbio no centro da cidade, normalmente possuem melhores cotações do que as do aeroporto.

DICA: não deixe todo seu dinheiro em uma única bolsa, divida em duas ou três quantias e sempre carregue-as com você (nada de deixar dinheiro na mala despachada!).

Como se locomover

Em Lisboa

Metrô: ele não cobre 100% da cidade ou dos pontos turísticos, mas faz boa parte deles. É necessário adquirir o cartão Viva Viagem para utilizar não só o metro, mas também o elétrico, elevadores e ônibus. É possível comprar a viagem individual (€1,50*) ou pagar um valor fixo válido para o dia todo (€6,40*). Site do metrô: aqui (https://www.metrolisboa.pt/).

Bondes: também chamados de elétricos, além de tradicionais, são meios de transporte muito eficazes. Para chegar até o bairro de Belém, utilize o Bonde 15E que sai da Praça Figueira e desembarca próximo ao Mosteiro dos Jerónimos. Já o Bonde 28, todo feito em madeira, é uma viagem a parte e vai do Castelo de São Jorge até o Bairro Alto, passando por alguns dos bairros mais bonitos como Graça, Mouraria, Alfama, Baixa, Chiado e Madragoa.

Ônibus turístico: eu tive super pouco tempo em Lisboa (1 dia), mas mesmo assim preferi conhecer a cidade a pé. Confesso que não sou a maior fã destes ônibus “Sightseeing” ou “Hop on Hop off”, porque gosto de montar meu roteiro e explorar à minha maneira, mas é bacana dizer que existem essas opções em Lisboa e se você tem pouco tempo, pode ser bacana. Estes são aqueles ônibus panorâmicos que você pode subir e descer quantas vezes quiser pelo tempo de validade do bilhete (48h) e que passa pelos principais pontos turísticos. Mais informações aqui: https://www.yellowbustours.com/pt-PT/Lisboa/Circuitos.aspx.

*Valores de 2020.

Em Porto

A oferta de transporte público é muito boa e para utilizar as diversas opções, é preciso comprar o Cartão Andante, que custa €0,60* e é recarregável. Você pode comprar tanto trajetos individuais, quanto um “pacote” com 11 viagens ou até mesmo a opção de viagens ilimitadas por 24 horas (veja tabela com os preços de 2020 abaixo). Com o Cartão é possível utilizar o metro, que possui 6 linhas, onibus e até alguns trens da cidade.

Outros meios de transporte são:

Bonde: mais turístico, você pode comprar o ingresso pela internet com antecedência ou no momento da viagem. https://oporto.ticketbar.eu/en/tram-tours/

Funicular dos Guindais: uma opção para aqueles que não querem enfrentar um trecho íngreme de escadas para descer / subir de um nível a outro da cidade. É um carro puxado a cabos que une a Praça da Batalha, no nível superior, com a Vila Nova de Gaia, às margens do Douro. O bilhete para uma viagem custa €2 e pode ser comprado no próprio local.

Taxis e Uber: forma bem prática também para realizar alguns trechos e os valores não são abusivos.

Ônibus turístico: eu tive super pouco tempo em Porto (1 dia), mas mesmo assim preferi conhecer a cidade a pé. Confesso que não sou a maior fã destes ônibus “Sightseeing” ou “Hop on Hop off”, porque gosto de montar meu roteiro e explorar à minha maneira, mas é bacana dizer que existem essas opções no Porto e se você tem pouco tempo, pode ser bacana. Estes são aqueles ônibus panorâmicos que você pode subir e descer quantas vezes quiser pelo tempo de validade do bilhete (48h) e que passa pelos principais pontos turísticos. Mais informações aqui: https://www.yellowbustours.com/pt-PT/Porto/Circuitos.aspx

Achei muitas informações também neste site: https://www.tudosobreporto.com/onibus-turisticos

Barcos Rabelos: trata-se de uma embarcação típica do Rio Douro, utilizada antigamente para transportar as pipas de vinho. Hoje, porém, é uma atração turística.

Onde se hospedar

Tanto em Lisboa quanto no Porto, ficamos hospedadas em hostels da rede Yes! Hostel ($$).

Além de localização excelente em ambas as cidades, o serviço é ótimo, com café da manhã pago à parte, mas muito bom, staff mega simpático, para terem um ideia, como era o fim de semana do meu aniversário o pessoal fez até um bolo de cenoura com confetes e ganhamos free shots kkkk. Foi uma festa no próprio hostel, super animado.

Se você não é muito de hostel, outras opções não faltam! Em Lisboa, prefira hospedar-se nos bairros: Alto, Cais do Sodré (região central, próximo a muitos pontos turísticos), da Baixa e Chiado, também centro, próximo a muitos bares, restaurantes, lojas e praças famosas.

Já no Porto, além de hostels, outras opções de hotel e Airbnb também não faltam. Prefira a região Central, próximo à Torre dos Clérigos, Avenida dos Aliados ou Estação São Bento, dali é possível fazer praticamente tudo à pé.

Outra opção é a Zona da Ribeira, que também fica próxima ao Centro, sendo possível ir à pé e pode oferecer uma bela vista do Douro. Também fica bem próxima das caves de vinho do Porto, é uma boa pedida para quem é fã do enoturismo.

Vida noturna

Dentre os bairros mais boemios de Lisboa estão: Chiado, Bairro Alto, Docas de Alfama e algumas opções também no Cais do Sodré. Na dúvida, você pode caminhar por essas regiões e optar pelo bar ou balada que mais te chamar a atenção, ou conhecer vários deles se preferir. Há opções para todos os gostos e bolsos!

Dicas gerais (drop-down, boletos turísticos, souvenirs, etc.)

Lisboa

O Lisboa Card está disponível em 3 opções: válido por 24h (€20*), 48h (€34*) ou 72h (€42*). Dá direito à entrada em diversas atrações turísticas, incluindo o Mosteiro dos Jerónimo, Torre de Belém e vários museus, além de algumas ofertas e descontos, viagens ilimitadas no transporte público e até mesmo viagens para Sintra ou Caiscais. Vale a pena para quem está com tempo e quer conhecer Lisboa a fundo, visitando os museus e entrando nas atrações. Se você tem pouco tempo, vale mais a pena optar pelos ingressos individuais.

 *Valores de 2020 para adultos

Um dos símbolos de Portugal é o Galo de Barcelos e você encontrará diversas opções de souvenirs com o simpático galinho. Diz a lenda que um galo, que estava morto, cantou no dia da sentença por enforcamento de um homem julgado por um crime que não havia cometido. O canto do galo foi como um sinal de sua inocência e, assim o homem acabou não sendo executado.

Outros símbolos de Lisboa e Portugal, em geral são o bondinho, o famoso azuleijo azul e muitas coisas feitas de cortiça (“rolha” de vinho).

Porto

Você encontra oPorto Card disponível em duas modalidades: com transporte incluído (preços variando de €13 a €33*) ou sem transporte (de €6 a €15*), a validade varia de 1 a 4 dias a contar da primeira utilização (por isso, recomendamos que anote o horário que começou a utilizá-lo – na primeira atração). Se você optar por transporte incluso, receberá dois cartões: um para as visitar e descontos e outro para o transporte.

Ele permite entrada gratuita em alguns museus da cidade como a Casa Museu Guerra Junqueiro, Museu Romântico e a Casa do Infante, já em outras atrações como o Museu do Carro Elétrico, Torre dos Clérigos e Museu Militar você tem descontos de até 50%. Além disso, descontos de 20-25% são também aplicados para cruzeiros pelo Douro e os ônibus turísticos de hop on hop off.

Se chegar de avião, aproveite para adquirir o Porto Card já no aeroporto, pois o transporte até o centro está incluso.

Como nós tivemos apenas 1 dia inteiro no Porto, optamos por fazer o Free Walking Tour indicado pelo próprio Hostel. Infelizmente não encontrei o nome do pessoal que organiza para compartilhar com vocês, mas se estiver em dúvida e não encontrar algum tour que ache bacana pela internet, não se preocupe! Peça dicas no próprio hotel / hostel, sempre tem vaga e não há necessidade de reservar com muita atecedência, é só “aparecer”. J

Já como souvenir, a dica é óbvia: abuse dos vinhos do Porto! São uma baita lembrança da cidade.

 *Valores de 2020.

Dicas mala (o que vestir) Fizemos um post exclusivo para te ajudar na organização da mala para sua viagem pela Europa. Venha ver aqui!

O que comer

Lisboa

A Ginginha: Licor típico feito de um tipo de cereja chamada Ginja. É no Largo São Domingos que fica uma portinha despretenciosa onde você pode comprar a bebida.

Bacalhau: pratos diversos que incluem bacalhau na receita podem ser encontrados em muitos restaurantes.

Pastel de Nata: o mais famoso fica no bairro de Belém, claro, bem próximo ao Mosteiro dos Jerónimos e ao lado de um Starbucks. Impossível passar despercebido, pois com certeza estará cheio de gente, rs.

Durante suas andanças, faça uma parada estratégica para tomar um café na cafeteria A Brasileira, onde está a estátua de Fernando Pessoa.

Porto

A Francesinha: prato mega típico da cidade! Basicamente é um sanduiche feito com duas fatias grossas tipo pão-de-forma, recheado com queijo, bife bovino, linguiça, salsicha e fiambre (espécie de presunto). Por fim, leva ainda um ovo por cima e muito queijo antes de ir ao forno para derreter. É finalizado com molho levemente picante a base de tomate e vinho do porto e servido com batatas fritas. Muitas histórias são contadas sobre sua origem, uma delas, que seu criador Daniel David Silva (quem morou anos antes na França), teria se inspirado em alguns pratos franceses como o croque monsieur e, por volta de 1950, quando trabalhava no restaurante A Regaleira, elaborou este prato adaptado ao gosto local. Já o molho picante, faz referência à mulher francesa que, segundo Daniel “seria a mais picante”.

Vinho do Porto: escolha uma das caves na beira do Douro para literalmente ter uma aula sobre os vinhos além de realizar degustações. É muito interessante entender a história, processo de fabricação, as diferenças e o impacto deste produto na economia local. Passeio obrigatório, eu diria.

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Roteiro turístico

1º dia – Lisboa 

Manhã – Centro

Café A Brasileira: é um cafézinho super tradicional, fundado em 1905, com arquitetura clássica. Vale a parada nem que seja para uma foto com a famosa estátua de Fernando Pessoa. Siga caminhando pelas ruas até o Elevador de Santa Justa.

Elevador Santa Justa: é um tipo de transporte público feito de ferro e em funcionamento há mais de 100 anos que conecta a Baixa Lisboa (Rua do Ouro) com a parte alta da cidade, há mais de 45m, na rua do Carmo. Além de ser atração um dos pontos mais visitados da cidade. Valor ida e volta €5,15* / Mirante €1,50*.

Praça do Róssio: Em seguida, caminhe até a Praça do Rossio, a principal da cidade, onde está a estátua de D Pedro I. Ao contornar a esquina, na Praça São Domingos, você verá pequena multidão batendo papo, com um copinho na mão. É ali que vicê pode provar o famoso licor A Ginjinha, feito de um tipo de cereja. Depois de provar A Ginjinha, siga para a Praça da Figueira para pegar o bonde 28 até o Castelo de São Jorge.

No caminho de volta, ladeira abaixo, faça paradas estratégicas pelas dezenas de bares, lojinhas e cafés. Neste ponto já devem estar na hora do almoço, faça uma parada e, em seguida como opção de sobremesa, pode experimentar uma das muitas tentações feitas com muito açúcar e gemas de ovos.

Tarde – Sé de Lisboa e Bairro Belém

Sé de Lisboa: sua construção iniciou-se em 1147, após o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, reconquistar a cidade aos mouros. Ela foi edificada sobre uma mesquita muçulmana que, por sua vez, fora construída sobre um anterior templo cristão visigótico. Sofre influências arquitetônicas de diversos períodos como romântico, com detalhes góticos e medievais. Você pode pagar para apreciar a vista a parts do claustro.
Horários
Catedral: todos os dias, das 9:00 às 19:00 horas.
Claustro: todos os dias, das 10:00 às 18:00 horas (verão) e das 10:00 às 17:00 (inverno).
Tesouro: das 10:00 às 17:00 horas. Fechado aos domingos e feriados.
Preços
Catedral: Entrada gratuita.
Claustro: €2,50
Subida ao tesouro: €2,50
Claustro e tesouro: €4
Estudantes e carnê jovem: 50% de desconto.
Menores de 11 anos: entrada gratuita.

Daqui, você pode voltar para a Praça da Figueira para tomar o bonde 15E com destino à Belém.

No Bairro de Belém você vai descer bem próximo ao Mosteiro dos Jerónimos, mas antes de visitar o Mosteiro, aproveite para experimentar os pastéis de nata mais famosos do mundo na cafeteria Pastéis de Belém.
Horários: Aberto todos os dias das 08:00 a 20:00. Nos dias 24, 25, 31 de Dezembro e 1 de Janeiro, encerra às 19h.
Site https://pasteisdebelem.pt/#

Mosteiro dos Jerónimos: tombado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO e representante máximo do estilo manuelino. O mosteiro ostenta o vigor e monumentalidade esperados para retratar o poderio naval da Portugal do século 16. Erguido por ordem de Dom Manuel I, em 1501, guarda os túmulos de heróis nacionais como Vasco da Gama, Luis Vaz de Camões e Fernando Pessoa. No exterior e na maravilhosa fachada, encontram-se detalhes e menções à era dos descobrimentos. É definitvamente um dos programas obrigatórios em Lisboa.
Horários
Out – Abr: das 10:00 às 17:30h; Mai Set: das 10:00 às 18:30h.
Fechado às segundas, 1º de janeiro, Domingo de Páscoa, 1º de maio e 25 de dezembro.
Preços
Igreja: entrada gratuita.
Claustro:
Adultos: €10 (combinado com a Torre de Belém, €12, e com a Torre de Belém + Museu Nacional de Arqueologia, €16).
50% de desconto: maiores de 65 anos e portadores do cartão jovem.
Grátis: menores de 12 anos e portadores do Lisboa Card.

Museu da Marinha: Seguindo a caminhada você passará pelo Museu da Marinha, onde encontrará diversos artefatos e objetos náuticos como uniformes, instrumentos de navegação, mapas, modelos e armas, além de embarcações reais, como baleeiras, veleiros olímpicos e uma galeota do século 18. Destaque para o hidroavião Santa Cruz, a nave que levou Gago Coutinho e Sacadura Cabral na primeira travessia do Atlântico Sul.
Horários
Mai/set: 3ª/dom 10h/18h; out/abr: 3ª/dom 10h/17h.
Preços
Crianças 0-3 anos: Grátis
Entre 4-12 anos e maiores de 65 anos: €3,25
Entre 13-64 anos: €6,50
Família (2 adultos + 2 jovens): €14,60*
Bilhete coletivo (10 visitantes + 1 Grátis) €35,00**
(*) Jovens Extra – €1,60

DIAS GRATUITOS:

• 1º Domingo de cada mês
• DIA DA MARINHA – 20 de maio
• Dia da Criança – 1 de junho (Gratuito escalão 4-12)
• Dia do Mar – 16 novembro
• Dia dos Monumentos e Sítios – 18 de abril
• Dia Internacional dos Museus – 18 de maio
• Dia do Museu de Marinha – 22 de julho
  (**) Só é permitida a aquisição para grupos informais, sem guia.

Torre de Belém: construída na época dos descobrimentos, em cinco séculos de história, a Torre já foi forte, prisão, alfândega e farol, e hoje é o maior símbolo do país. Originalmente erguida numa ilha no estuário do Tejo, quase no meio do curso do rio – alterações no curso fluvial e aterros a trouxeram junto à margem –, ela servia como baluarte defensivo para o porto em épocas antigas. Sua elaborada ornamentação, típica do estilo manuelino, remete às conquistas no Oriente e traz diversos motivos navais. Uma atração adicional é a vista que oferece tanto do rio como de boa parte da região de Belém, incluindo o Padrão dos Descobrimentos, o monumento adjacente.
Horários
Out – Mar: 10:00 às 17:30 (última entrada às 17:00); Abr – Set: 10:00 às 18:30 (última entrada às 17:30).
Fechado: Segundas-feiras, 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, 13 de junho, 24 e 25 de dezembro.
Preços
Crianças até 12 anos: Grátis
Geral: €6
Maiores de 65 anos: €3

Seguindo a caminhada e passando pelo Faról de Belém até chegar no Monumento dos Descobrimentos.

Padrão dos Descobrimentos: Originalmente concebido para a Exposição do Mundo Português de 1940, homenageia figuras-chave da era das navegações, como Pedro Álvares Cabral, Bartolomeu Dias e Fernão de Magalhães. O edifício atual é uma replica e foi inaugurado em 1960 como comemoração pelos 500 anos da morte do Infante D. Henrique, o Navegador, o grande responsável por toda a hegemonia de Portugal naquela época. Na escultura, ele se encontra liderando o grupo, na proa estilizada. Para ter uma vista mais ampla do belo mosaico da rosa dos ventos, suba até o mirante, em seu topo. De lá também há uma vista privilegiada da ponte pênsil 25 de Abril.

Noite – De volta ao Centro

Na parte da noite já de volta ao centro de Lisboa, as dicas finais são a Praça do Comércio, seguindo a pé para a Rua Augusta.

Praça do Comércio: é a mais importante, já que no passado essa era a porta de entrada da cidade. Formada por um conjunto de edifícios a sua volta e um dos lados voltados para o Tejo, onde chegavam embarcações mercantes.

Ali está o Arco Triunfal da Rua Augusta, onde inicia essa rua que também é uma das mais importantes da cidade. Uma rua apenas para pedestres, cheia de lojas, restaurantes e hotéis.

2º dia – Porto

Como chegamos à noite, decidimos apenas sair apenas para jantar. Nossa escolha foi um restaurante próximo da região do Hostel, no centro de Porto. Já começamos com o pé direito provando o clássico “a Francesinha”.

3º dia – Porto

Começamos o dia pelo Centro Histórico, tombado como patrimônio Cultural pela UNESCO que, apesar de repleto de ladeiras, é pequeno, portanto dá pra fazer quase tudo a pé, apreciando a beleza das construções antigas.

Caminhando em direção à Avenida dos Aliados, a principal da cidade, você chegará ao centro comercial. Destaque para a estátua do Rei de Portugal D Pedro IV (e também famoso D Pedro I, imperador do Brasil) no centro da Praça.

Depois, parada no Café Majestic, aproveite para comer pastel de nata acompanhado de um bom café para dar aquela energia no começo do dia. Ele fica na Praça da Batalha, pertinho da da Rua de Santa Catarina, onde você encontrará muitas lojas.

Próxima parada: Estação de São Bento, erguida no início do século 20, onde antes havia um antigo convento. Em seu interior, há por volta 20 mil azulejos do pintor Jorge Colaço que resumem a história de Portugal. Uma das estações mais lindas que já visitei!

Continuando a caminhada, você chegará à Catedral da Sé, construção mais antiga da cidade, datada do século XII, inicialmente em estilo romântico, sofreu várias alterações ao longo dos anos. O claustro em estilo gótico, do século 14 e com belos azulejos do século 18, é aberto a visitação. A imponente Sé do Porto foi concluída no século XIII. Com belas talhas, pinturas, esculturas, tesouros de arte sacra e uma rosácea românica, além da bonita Capela Baptismal, revestida de mármores policromos, e belos azulejos barrocos no claustro e varanda, este é sem dúvida um monumento fascinante.

Daqui, você pode seguir para o Furnicular dos Guindais, uma mistura de trem, bonde e elevador que liga a Praça da Batalha ao Cais da Ribeira.

Passeie sem pressa pelo Douro, pode ser um local bacana para uma pausa para o almoço.

Depois de tirar umas fotos na Ponte D. Luís (projetada por um dos aprendizes de Gustav Eiffel), comprar uns souvenirs nas lojinhas em frente ao rio e apreciar a paisagem local, atravesse a ponte e você chegará à cidade de Vila de Nova Gaia, onde se encontram as caves do vinho do Porto. Este vinho doce e fortificado é produzido a partir das uvas cultivadas na região do Douro e enviado para as caves de Vila Nova de Gaia, onde é preparado e envelhecido. Você escolher entre as mais de 50 caves à beira-rio para descobrir as muitas variedades deste vinho do Porto. Nas caves, é possível conhecer a história da casa, o local onde são armazenados os barris com o vinho do Porto e como é o processo para a produção da bebida.

Seguimos para a Igreja de São Francisco. Aparentemente simples por fora, o interior da Igreja é de cair o queixo. É uma das mais luxuosas do país, praticamente toda coberta por ouro (dizem que possui cerca de 400kg de ouro no seu interior!). A Igreja também possui um pequeno museu e catacumbas.  Há uma dezena de outras igrejas, mas uma ideia melhor é se embrenhar pelos becos, ruelas e ruas sinuosas até a beira-rio, onde corre o Douro.

Alguns minutos de caminhada depois, chega-se à Torre dos Clérigos, que por muitos anos foi a construção mais alta da cidade e ainda se destaca na paisagem. Esta torre sineira de estilo Barroco foi concluída em 1763 e domina o centro antigo da cidade. Os visitantes podem subir os seus 225 degraus para admirar a vista. A Igreja dos Clérigos é um excelente exemplo de síntese dos estilos arquitetônicos Barroco e Rococó e exibe uma elaborada fachada, belas talhas e um notável órgão de tubos de 1774.

Dali, seguimos para a Livraria Lello, praticamente outro monumento. O edifício neogótico, branco por fora e forrado em madeira por dentro, foi construído em 1906. O interior é uma obra de arte com um vitral enorme no teto e uma escadaria deslumbrante, toda em curvas. Possui mais de 120 mil títulos espalhados pelas imensas prateleiras.

Encerrando o dia, como boa fã de Harry Potter que sou, quis conhecer a Igreja dos Carmelitas e Igreja do Carmo. A primeira foi construída no século XVII, posteriormente quando a Igreja do Carmo começou a ser construída, havia uma lei que não permitia que duas igrejas fossem construídas juntas, então deram um jeitinho de incluir uma casa ali entre as duas de pouco mais de um metro de largura.

Diz a lenda que essa foi a inspiração para a casa de Sirius Black. Como J.K. Rowling desmentiu algumas dessas inspirações da cidade do Porto recentemente, não dá pra afirmar que seja verdade, apesar disso, a fachada das igrejinhas é linda e vale a visita!

Países que dá pra conhecer junto: A Europa toda é o limite, rs. Mas sua fronteira é com a Espanha, então é válido casar os dois países em uma mesma visita. E se bobear o norte da África, já que fica bem próximo do Marrocos (que, por sinal vale super a visita, se quiser mais detalhes, pode encontrar nesse post).